terça-feira, 27 de maio de 2014

Índio e Cowboy do mês: Mariana Sabido



Esta menina loirinha é a Mariana.



Estes são alguns dos seus momentos enquanto criança.





             
A Mariana cresceu , mas  mantém a mesma cara e alma de menina sempre em busca de aventuras, cor, viagens e fantasias.
E este é algum do seu trabalho como fotógrafa.
Um trabalho cheio de subtilezas, descobertas, encanto e muita alegria. 
Como deveria ser a infância.
Observem bem as fotografias. Depois leiam a entrevista e tirem as vossas conclusões.

E já agora, sigam o conselho do Chefe Índio e vão para a rua, praia, campo ou jardim mais próximo brincar, correr, observar formigas, contar histórias, subir às árvores.
São essas as memórias que ficam.
E que dão fotografias como estas.












  

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Podem contactar a Mariana para sessões fotográficas  e ver o seu trabalho em http://www.marianasabido.com/


1     1.  O que queria ser quando era criança?
Quis ser tantas coisas que nem sei nomear.  Lembro-me de querer ser tratadora de golfinhos.  Lembro me de querer ser como a minha avó. Lembro me de querer ser ginasta.

2. Melhores memórias de infância?
Tive a sorte de ter uma infância incrível. Rodeada de primos e de  amigos.  A Casa da minha Avó Tintin era sempre um sitio mágico e uma casa cheia  de  primos. Fazíamos teatros e dançávamos Onda Choque na entrada do  prédio.  As férias no Cardido com os Portelas, as motas, os mergulhos de rio, e  as  idas à Serra Amarela e tomar banho nas cascatas, e por fim a piscina  verde  com rãs mas que era um dos programas favoritos. As férias com primos no algarve  e quando o meu irmão João nasceu, e as idas à piscina da Quinta da Marinha e à piscina do Tivoli em lisboa.
Vender doces àporta do prédio com a minha prima Teresa na Av. Alvares  Cabral, os teatros com a minha prima Maria. Ir ao Ginásio Club Português, principalmente os saraus no Pavilhão
Carlos Lopes.


3.       Livro infantil preferido?
A minha mãe sempre teve a mania dos livros. Apesar de na altura a  minha  mãe ter achado que não ficou lá nada, hoje quem tem a mania dos livros  sou  eu.
Segundo a minha mãe: Anita e TEO eram os meus preferidos.  Lembro- me de um do teu sobre os dinossauros, e outro sobre o Zoo.  Ainda tenho alguns deles, e hoje em dia leio à Laura. Como o: Mecos  vão à  praia.  E também o meu primeiro livro em francês que foi oferecido pela minha Avó  Tintin.
4. Filme infantil preferido?
Todos os da Walt Disney. Mais velha adorava Star Wars que pedia para  alugarem sempre que ficava em casa doente. O ET também, mas à noite morria  de  medo porque achava que ele ia ao meu quarto.  E o clássico “Musica no Coração”, que ainda hoje adoro.
Lembro- me de aos fins de semana ficar à espera de a televisão começar  para  ver os desenhos animados, como o Tom Sawyer e o Senhor Pimentinha.  Pelos 7 anos vi o “Dirty Dancing” em casa dos Portelas, que víamos às escondidas, mas que era uma emoção.

5. Música infantil preferida?
A Ana Faria e os Queijinhos frescos.
Onda choque - a Teresa e eu tínhamos danças e coreografias que a nossa  Avó Tintin tinha que aturar.  A Turma do balão mágico, mas já devia ter uma 8 anos. Ouvíamos nas
viagens  num radio da fisher price da minha prima Teresa a caminho de São  Martinho do  Porto.  Quando fiz 9 anos recebi um walkman da Sony amarelo à prova de água e a
minha madrinha 10 anos mais velha que eu gravou-me uma k-7 com phill  collins, sinnead  o'connor, etc... amei, ouvia sem parar.

6. Brinquedo preferido em criança?
Como tinha um irmão rapaz logo a seguir a mim tenho ideia de em casa brincar muito a coisas de rapaz como Lego/construções, carrinhos de  ferro,  corridas etc.  Quando ía a casa das minhas primas brincava com Bonecas (última  comprei  com 10 anos).

7. Brincadeira preferida em criança?
Várias....Mas penso que a preferida era  ginástica. Passava a vida a fazer pinos e  pontes em casa. Também tínhamos um cesto de supermercado no pátio de casa e adorávamos
andar lá dentro super rápido.  Saltar o maior numero de escadas no hall do prédio da minha Avó.  Apanhar conchas e peixes nas poças da praia.

8. Se pudesse voltar a ser criança o que faria?
Aproveitava mais as férias, os dias de praia, mergulhos na piscina.

9. Fontes de inspiração para o trabalho e para a vida?
São tantas, a vida é uma delas, os amigos, as pessoas que conheço que fotografo com historias incríveis eles são uma grande inspiração.
As viagens, as revistas e os livros. Os livros de crianças também são  grande fonte de inspiração.  E nunca me acomodar ao que tenho, mas procurar sempre mais.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Festas ao Ar Livre.


A chuva está quase, quase a ir embora e o bom tempo vai regressar.
E com o bom tempo, vêm os casamentos, baptizados, festas que se querem ao ar livre, rodeadas de verde e velas.

Num país com temperatura amena e sol não se entende porque é que temos tão poucas esplanadas e restaurantes com terraços e páteos, não usufruímos mais e de forma civilizada dos nossos parques e jardins e porque é que as empresas e espaços para eventos insistem nas horríveis tendas de plástico nos casamentos e festas.
Insistam com os vosso fornecedores e recusem a tenda.
Faz frio à noite? Ofereçam echarpes às convidadas, invistam em boas bebidas que aquecem a festa ou em aquecedores esteticamente apelativos e estrategicamente colocados. 
Faz muito calor?
Organizem a festa ao fim da tarde, ofereçam leques, coloquem as mesas debaixo das árvores ou criem estruturas com panos esvoaçantes.

No resto da Europa, basta não chover para se ter um pretexto para fazer refeições ao ar livre.
Refeições de decoração mais descontraída ou rústica, de bancos corridos ou cadeiras desirmanadas ou mais convencionais com direito a castiçais no jardim e candeeiros de cristal pendurados árvores.

Afinal, todos os motivos são bons para uma refeição ao ar livre, seja um pequeno-almoço, lanche com as crianças ou festa para muitos convidados que até pode ser no meio do pomar ou laranjal.

Se têm casamento ou festa para breve, inspirem-se e livrem-se da ditadura das tendas!

E coloquem muitas velas e balões de papel...

Mil e uma inspirações na nossa galeria do Pinterest  que esperemos ver replicadas  nesta temporada.


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Chandeliers
































terça-feira, 20 de maio de 2014

Os 50 anos da Nutella.


Em primeiro lugar, temos de confessar algo que pode soar a sacrilégio… não somos os fãs nº1 da Nutella.
Aliás, é coisa que nem compramos lá em casa. 
E com esta declaração, lá se foi a hipótese de mega post patrocinado...

Em criança até gostávamos de ir à despensa e come-la à colherada às escondidas…mas, com a idade, o paladar apurou e passamos a gostar de sabores mais intensos e menos doces.
Na hipótese remota, dos senhores das Nutella lerem os Índios e Cowboys, sugerimos a criação de uma Nutella de 80% Cacau ...aí talvez nos conquistem…

Mas, acima de tudo, gostamos é de uma boa história, de campanhas de publicidade e de imagens como estas…

            

A Nutella faz parte do património italiano.
 Criada em 1945, nas montanhas de Asti por um padeiro chamado Pietro Ferrero, que resolveu misturar chocolate (ainda a ser racionado na altura por causa da Guerra) com pasta de avelã.
Rapidamente, a sua criação  a que chamou Giandujot, transformou-se num creme de barrar conhecido por Supercrema.
E este era o anúncio do Supercrema, o pai da Nutella:

                 

Face ao imenso sucesso do Supercrema, em 1964 a empresa expandiu-se para fora de Itália e mudou o seu nome para aquele que conhecemos hoje: Nutella.
E conquistou uma legião de fãs em todo o mundo….
Dizem que se vende um frasco de Nutella a cada 2, 5 segundos em todo o mundo e até se comemora o Nutella World Day a 5 de Fevereiro.
Os Franceses são os maiores apreciadores, consumindo a módica quantia de 75 mil toneladas de Nutella por ano.

Envolta em grande polémica, uma vez que 20% da composição da Nutella  é óleo de palma, cujo cultivo  desenfreado tem permitido o desmatamento da floresta tropical na Indonésia, contribuído para a extinção dos orangotangos e as mudanças climáticas, a Ferrero (dona da marca Nutella) aderiu recentemente a uma política de  certificação sustentável do cultivo do óleo de palma.

Polémicas e gostos à parte, passemos então às deliciosas e datadas campanhas, quase do tempo em que os animais falavam e ninguém discutia a obesidade infantil, efeitos nocivos da publicidade nas crianças, protecção das minorias étnicas, desmatamento da floresta tropical e alterações climáticas.
Quase  ficamos com vontade de ir à despensa ver se se encontramos um frasco de Nutella para comer à colherada...

                             


                                           
                                             

                                         


                                          

                                            


                                                

                                   

                                   

                                    


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