Aventuras na Côte d'Azur

Ah, la Côte D’Azur…le soleil toute l’ année…le glamour…

    

Imaginem o Rio de Janeiro na Europa, com os seus edifícios art nouveau, morro verdejante de fundo, calçada à beira-mar.
Ao Rio de Janeiro dos anos 50, juntem a magia e o calor das praças italianas, cheias de fontes, ruelas e mercados de rua.
E agora, acrescentem o bom gosto, très simple, très blasé, mais vraiment chic dos franceses.
Et voilà, bienvenue à Nice!

Fotografia Índios e Cowboys

 No século XIX, nos melhores círculos da sociedade europeia, falava-se sempre de um país mágico onde o inverno não existia. A partir de então, a estrela da Côte d’Azur nunca mais se apagou. O azul do sul define esta terra. Luminosa a ponto de se confundir o céu com o mar. 

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E para entrarem no espírito, sigam o conselho do Chefe Índio e revejam o clássico e imperdível filme do Hitchcok “How to catch a thief” com a Grace Kelly e Cary Grant.



  
Nice é a capital da Riviera Francesa, entre o Principado de Mónaco (onde reinam os famosos Grimaldi, presenças constantes na prensa del corazón pela sua atribulada vida amorosa) e Cannes e a 30 km da fronteira italiana.

Nice tem sotaque próprio --curiosamente o herói da unificação da Itália, Giuseppe Garibaldi nasceu aqui.
Os italianos chamam-na de Nizza (pertenceu à Itália até 1860), os norte-americanos vão atrás do sonho da Grace Kelly e é vê-los vestidos à “europeia” em todo o lado, mas foram os ingleses que, há mais de um século, transformaram a cidade como destino de residência chiquérrima de Verão no reinado da rainha Vitoria–daí o “calçadão” à beira-mar chamar-se Promenade des Anglais –uma vez que foi financiado pelos ingleses em 1822.

E o que fazer em Nice? 

Caminhar pelas ruas estreitas, admirar os edíficos impecavelmente restaurados, fazer compras no mercado de flores ou tentar nadar no Mediterrâneo, a poucos metros de distância...

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Experimentar a verdadeira salada niçoise, um crepe e um bom vinho francês e ficar horas nas esplanada a observar os transeuntes …

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Vestir-se à local: comprar um chapéu de palha, um fouta azul mediterrâneo e um cesto de verga para ir à praia….
 

                       

  

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Comprar herbes de Provence, sabonetes de alfazema no mercado e biscoitos de limão …

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Visitar as livrarias locais, os museus (Matisse, Chagall), as lojas de artesanato, as patisseries…e mesmo as encantadoras lojas de brinquedos

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 Passear nas vilas vizinhas de St Paul de Vence, Eze e  Cap Ferrat e perder-se com a beleza de cada tabuleta, pedra, canteiro, fonte, rua e ruela e montras de loja.

Fotografia Índios e Cowboys

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Fotografia Índiose Cowboys

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 E inconvenientes, perguntam vocês?

Bem, os franceses não são propriamente conhecidos pela sua afabilidade ou simpatia, mas o pior nem é isso…

Lembram-se quando ainda não pertencíamos à União Europeia, tínhamos escudo e cada vez que íamos “ao estrangeiro” ficávamos a sentir-nos miseráveis e a fazer contas à vida?

Pois… 

Se não fosse isso, Chefe Índio e respectiva tribo mudava-se já para Nice. E havia só outro pequeno problema…

A casa tinha de ter piscina com água salgada, porque aquelas pedrinhas que vêem nas fotografias e dão aquele “je ne sais quoi” à praia são HORRÍVEIS.

Não conseguem andar descalços (excepto se estiverem a treinar para faquir) e chegar ao mar é uma aventura. Agora imaginem sair e chegar até à toalha…

Percebemos logo porque é que há tão pouca gente a banhar-se naquele Mediterrâneo que de tão bonito parece “photoshopado”!

Fotografia Índios e Cowboys

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Ah, e muito importante- esqueçam o Mónaco. 

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 Agora já sabemos porque é que clã Grimaldi não mora lá…e passa a vida em Paris, Londres, Brasil ou a navegar no Mediterrâneo. E porque é que a Charlene queria fugir!

O Mónaco não tem nenhum interesse*. É um antro totalmente descaracterizado, habitat de novos-ricos, com hordes de turistas bimbosque tiram fotografias em frente aos carros de luxo…

Fotografia Índios e Cowboys

*Excepto se forem fanáticos de fórmula 1 e tenham prazer em passear nas ruas do circuito ou procurarem um paraíso fiscal…