Agora que o Natal terminou, as aulas começaram e temos um novo ano e muitas resoluções pela frente, uma das prioritárias lá em casa foi: onde arrumar tantos brinquedos?
Mesmo após a implementação de uma "política restritiva" de oferta de brinquedos no Natal, a doação de 2 sacos de brinquedos, 1 saco de livros, arrumação de brinquedos de estimação de bebé na garagem, os brinquedos parece que têm vida própria, que se multiplicam feito coelhos.
Os estudantes de arquitectura deviam ter uma cadeira anual obrigatória sobre arrumações em espaços pequenos incidindo em tópicos como:
1-Como manter o quarto organizado, mas com os brinquedos visíveis e acessíveis às mentes em permanente ebulição dos pequenos índios e cowboys?
2- Como manter a sanidade mental e a harmonia familiar com a vontade iminente de pegar num saco de lixo XXL e colocar tudo à porta de casa?
Após muitas horas com direito a ameaças em tom suficientemente alto para todo o prédio ouvir "Ou arrumas isso ou deito tudo fora", eis as nossas conclusões práticas:
1- Evitar stress e a eterna pergunta "Onde está o meu cavaleiro novo? "
Organizar os brinquedos por temas: carrinhos de um lado, dinossauros de outro. Bonecas e vestidos de um lado, lápis de cor e material de pintura de outro.
Utilizar cestos, prateleiras, caixas de cartão, frascos tudo em prol da organização e da sanidade mental da família.
2- Fujam das horrorosas caixas de plástico, óptimas para a arrecadação e péssimas para estarem visíveis nos quartos.
Os cestos são nossos amigos.
São grandes, ecológicos, versáteis e ficam sempre bem nos quartos de criança.
3- Prateleiras e estantes são indispensáveis e acompanham o crescimento dos pequenos índios e cowboys.
Saem os brinquedos, entram livros e cds.
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4- Lembram-se daquelas prateleiras em madeira cheias de divisórias onde colocávamos as nossas colecções de borrachinhas nos anos 80?
Estão de volta! Em grande e dão para o menino e para a menina. E são óptimos para guardar a colecção de bonecos, miniaturas, carrinhos, legos, playmobil.
5- De 6 em 6 meses façam uma selecção de brinquedos.
De preferência, com o pequeno índio à frente para evitar traumas, mas se puderem, sem o pai presente. Os homens são muito piores do que as mulheres e querem guardar tudo.
Conseguem ver significativo valor sentimental no playmobil maneta ou no carrinho sem rodas...
Vejam o que podem vender nos sites de usados, ofereçam, façam doações ou em caso de desespero, coloquem à porta de casa. Tudo desaparece num piscar de olhos.
Até aquele mono que estava na garagem há mais de 2 anos...
Palavra de Chefe Índio.
E muito importante: invistam em brinquedos de qualidade, duráveis, criativos, de preferência em materiais naturais e que passem de geração em geração.
Afinal, um brinquedo pode ter muitas e muitas vidas e viver muitas aventuras nas mãos de várias crianças da mesma família.
Todas as imagens via pinterest
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