Adorámos álbuns de fotografias.
Daqueles antigos, como os que tínhamos em bebé com a nossa
descrição, os presentes do baptizado, as primeiras palavras e o sinistro
envelope com o primeiro caracol de cabelo.
E quem não se ri à gargalhada (ou com alguma vergonha) à redescobrir os álbuns da adolescência, com as
fotografias das intermináveis féria de Verão, os primeiros namoros, as fotografias
de turma e as terrível moda anos 80?
Os álbuns de fotografia são autênticos tratados
sociológicos.
E não falamos
daqueles álbuns impressos na loja de fotografia fruto da sessão fotográfica da
moda, mas daqueles que estão a desaparecer.
E com eles anos e
anos de memórias de famílias em todo o mundo.
Comprem um álbum clássico, daqueles pesados e com folhas de
papel vegetal e invistam em recordações para pelo menos 3 gerações.
Uma vez mais, percorram os sites de usados, as velhas lojas
de fotografia ou as feiras de velharias e poderão ainda encontrar álbuns a sério.
Assim, como este:
Todas as imagens via Malomil
E este álbum tem uma história digna de filme da Disney.
O Malomil é um dos
nossos blogues de eleição.
Um dos seus colaboradores, o António Araújo comprou um álbum
de bebé antigo na Feira da Ladra e prometeu devolvê-lo- a quem provar pertencer-lhe.
“Nem sei sequer se ainda é viva. Nasceu, cresceu, teve as
febres da idade, passeou no Jardim da Estrela. Tudo aí está, meticulosamente
anotado no álbum da menina dos pais. Enquanto isso, lá fora uma guerra mundial
fazia mais de 60 milhões de mortos. Uma história pequenina nos escombros da
História grande.”
E como acaba a história, perguntam vocês?
Por um daqueles acasos ( ou não) não é que a menina do álbum
ainda é viva e era leitora do Malomil?
E que recuperou o seu álbum de bebé ?
E agora que estão com um sorriso nos lábios, do que estão à
espera para arranjarem um álbum clássico para os vossos pequenos índios e
cowboys?
Sem comentários:
Enviar um comentário